sexta-feira, 17 de junho de 2011

Gélida manhã de morte.

Olá!

Sinceramente, não tenho como explicar o porque desse poema. É algo tão intimo que nem mesmo eu sei!
Enfim, tirem suas próprias conclusões!

Gélida Manhã de Morte

Naquela manhã o sol era alto
Distante
De um amarelo leve
Levíssimo

Ele penetrava as nuvens
As poucas nuvens de algodão ensopado

A multidão se aglomerava
Fazia frio
Dos cochichos saia fumaça

As sirenes soaram
Quebrando aquele silêncio gélido

Foi a ultima vez que o vi
O sangue estava grudado em sua pele
Ele parecia vivo
Mais vivo do que todos os que formavam a multidão

Ele parecia vivo
Eu me senti confortada 
Seu sorriso não tinha saído do rosto
Ele parecia vivo.

                                               (Y.M. 10.06.2011)

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